ASPAS COM O GESTOR, O MÊS DE AGOSTO

Cenário Macroeconômico

O mês de agosto foi marcado pela temporada de divulgação dos resultados das empresas referentes ao segundo trimestre de 2024, o que gerou alta volatilidade no cenário interno. O grande destaque foi a recuperação dos mercados no Brasil, com altas significativas nos principais índices e a valorização do real. Nos Estados Unidos, dados econômicos mais fracos no início do mês levantaram preocupações sobre uma possível recessão, mas as bolsas americanas conseguiram se recuperar com a expectativa de cortes de juros pelo FED, encerrando o mês com performances positivas.

Outro evento importante que movimentou o mercado no fim do mês foi a divulgação dos resultados da Nvidia, que, mais uma vez, surpreenderam positivamente, mostrando crescimento nos números apresentados. No entanto, a elevada expectativa do mercado e as dúvidas quanto aos resultados futuros contribuíram para uma realização nos preços das ações das empresas de tecnologia.

Para setembro, entendemos que o cenário é sazonalmente marcado por acomodações e também continuará a ser influenciado pelas preocupações do mercado sobre a política fiscal do Brasil. Outros temas relevantes, como a proximidade das eleições, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, também deverão movimentar o cenário de notícias.

Assim, acreditamos que nossos fundos estão com um portfólio bastante equilibrado e diversificado. Nossa gestão permanece preparada para avaliar e direcionar as alocações, revisando tendências com frequência para buscar sempre companhias sólidas e bem estruturadas.

POSICIONAMENTO E ATRIBUIÇÃO DOS NOSSOS FUNDOS

Santa Fé Aquarius FIM

Em agosto, o Aquarius fechou o mês com uma performance bastante positiva (+2,42%), superando significativamente seu benchmark por meio de um portfólio equilibrado. Além disso, adotamos uma estratégia de alocação de ativos mais balanceada, visando maior eficiência em relação ao mercado.

No que diz respeito às ações, a temporada de resultados foi o principal fator que direcionou as performances das empresas. Assim, os desempenhos positivos mais relevantes para nossa carteira foram impulsionados por BRF, Mercado Livre, Banco Pan e Grupo SBF. No lado negativo, os impactos vieram de empresas como PagBank, Três Tentos e Klabin. Ainda assim, conseguimos alternar posições estratégicas que se destacaram e proporcionaram maior equilíbrio para a carteira.

Atualmente, o Santa Fé Aquarius FIM está alocado em 46,50% de renda fixa (NTN-B26, NTN-B50 e LFT), 49,28% em ações, tanto brasileiras quanto internacionais, e 4,73% em FIIs e FIAGROs. O destaque fica para a exposição, neste momento, em empresas que buscam se sobressair em relação à performance do mercado.

Santa Fé Scorpius FIA

No mês de agosto, o Scorpius conseguiu manter uma performance consideravelmente positiva (+4,39%) por meio de um portfólio equilibrado e acompanhou com seu benchmark. Além disso, sua estratégia de alocação de ativos, um pouco mais ofensiva, gerou grande eficiência em relação ao mercado.

No que se refere às ações, a temporada de resultados foi o principal fator que direcionou as performances das empresas. Assim, os destaques positivos mais relevantes para nossa carteira foram BRF, Mercado Livre, Copasa e Grupo SBF. No lado negativo, os impactos vieram de empresas como PagBank, Três Tentos e Klabin. Ainda assim, conseguimos alternar posições estratégicas que se destacaram e proporcionaram maior equilíbrio à carteira.

O Santa Fé Scorpius FIA está alocado em 4% em renda fixa e 96,77% em ações brasileiras e internacionais, com as maiores posições nos setores de alimentos e bebidas, bens de capital e financeiro. Seguindo a política ativa do fundo, buscamos diversificar melhor o portfólio e equilibrar mais nossa exposição.

Santa Fé Agro Hedge FIC FIM

No último mês, o Fundo Agro continuou a apresentar uma performance positiva (+2,08%), graças a seu portfólio equilibrado, superando mais uma vez seu benchmark. Além disso, sua estratégia de alocação de ativos contribuiu para seu destaque no mercado.

No que se refere às ações, a temporada de resultados foi o principal fator que direcionou as performances das empresas. Assim, as contribuições mais relevantes para nossa carteira vieram de Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Minerva e Vittia. No lado negativo, os impactos foram de empresas como Cosan, Terra Santa e Vamos. Ainda assim, conseguimos alternar posições estratégicas que se destacaram e proporcionaram maior equilíbrio à carteira.

O Santa Fé Agro Hedge FIC FIM está com uma exposição de 30,51% em renda fixa (NTN-B26, NTN-B50 e LFT) e 54,63% em ações exclusivas da cadeia do agronegócio. O restante da carteira está investido em um portfólio de FIAGROs, os Fundos de Investimentos em agronegócio.

Este material tem o único propósito de divulgar informações, não deve ser considerado como oferta de venda de cotas de fundos de investimento ou de qualquer título ou valor mobiliário e não constitui o prospecto previsto na Instrução CVM 555 ou no Código de Auto-Regulação da ANBIMA. Fundos de Investimento não contam com a garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos – FGC. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. Para avaliação da performance do fundo de investimento, é recomendável uma análise de, no mínimo, 12 (doze) meses. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. O fundo tem data de conversão de cotas diversa da data de resgate e data de pagamento do resgate diversa da data do pedido de resgate.

Publicado por

Paulo Battistella Bueno

Partner & Portfolio Manager at Santa Fé Investimentos