Como foi fevereiro:
Fevereiro foi mais um mês de alta nas bolsas pelo mundo, com destaque para os EUA, o NASDAQ subiu 6,1%, impulsionado pelo balanço da NVDIA e pela onda de otimismo com os ganhos de produtividade que virão com a Inteligência Artificial. Também merece destaque o Russell 2000, com boa valorização, mostrando uma melhora na qualidade do movimento de alta que agora se espalha pelas Small e Mid Caps.
Do lado negativo ficaram os dados de inflação, ainda impulsionando a curva de juros e um realinhamento de expectativas quanto à queda de juros por lá, que agora passou a ser precificada somente a partir de junho mas segue dependente de novos dados de atividade e inflação nos EUA.
Aqui no Brasil seguimos com os investidores estrangeiros retirando recursos e sem maiores notícias de Brasília que pouco trabalhou após a volta do recesso. Mais uma vez nossas empresas de tecnologia contribuíram de forma positiva no mês. Nossa carteira de ações local também foi bem com destaque para os bancos digitais e construtoras de baixa renda.
O que esperar para Março:
O mercado de ações americano segue muito forte. O mês de março tradicionalmente não é dos mais altistas, portanto uma correção poderá acontecer o que deve ser considerado com oportunidade!
Aqui no Brasil, já mais descontado, a atenção está no fluxo dos estrangeiros que tem sido o motor dos movimentos de alta, por enquanto. Um sinal de retomada nesse fluxo poderia ser positivo para o nosso mercado que deve seguir muito seletivo.
Seguimos com uma posição comprada em ações no Brasil, nos EUA agora menor e também na India. Mantemos a carteira no exterior sem hedge no Dólar e seguimos com NTNBs com vencimento em 2026 e 2050.
Publicado por
Paulo Battistella Bueno
Partner & Portfolio Manager at Santa Fé Investimentos