ASPAS COM O GESTOR, O MÊS DE JULHO

Cenário Macroeconômico

O mês de julho foi marcado pela retomada do mercado brasileiro de ações, depois de um 1º semestre difícil para os ativos de renda variável e se encerra com a expectativa para o corte de juros a partir de setembro próximo, nos Estados Unidos, após a mais recente reunião do FED sem alteração na taxa.

O principal destaque ficou por conta da performance positiva dos ativos de menor liquidez, as Small e Mid Caps. Por fim, o dólar continua subindo e atinge as máximas em 2024. Para o agronegócio, tivemos o desenvolvimento pleno da safra nos Estados Unidos e as notícias sobre a doença de Newcastle como principais destaques.

Diante de um cenário com expectativas melhores, mas ainda incerto, acreditamos que os nossos fundos estão com portfólios bem diversificados e equilibrados considerando as categorias de investimentos que os envolvem. Além disso, nossa gestão ativa avalia e direciona as alocações de modo a revisar tendências com frequência para buscar sempre companhias sólidas e bem estruturadas para momentos favoráveis a movimentos positivos no mercado.

POSICIONAMENTO E ATRIBUIÇÃO DOS NOSSOS FUNDOS

Santa Fé Aquarius FIM

Em um cenário mais favorável, o Aquarius conseguiu manter a performance positiva através de um portfólio equilibrado, superarando seu benchmark no período. Além disso, buscamos uma estratégia de alocação dos ativos um pouco mais ofensiva buscando mais eficiência frente ao mercado.

Entre as ações, o primeiro destaque fica por conta de Aura Minerals, empresa de mineração impulsionada pela alta do ouro. Outras exposições que impactaram a performance positivamente foram o Grupo SBF, que publicou excelente resultado e das empresas ligadas à energia elétrica como Copel e Cemig. Por fim, as NTNBs também contribuíram para o bom resultado do Aquarius.

Do lado negativo, o impacto principal ficou por conta de C&A e Marfrig, essa última impactada pelas notícias da doença de Newcastle. Ainda assim, conseguimos alternar posições estratégicas que se desempenharam bem e proporcionaram um maior equilíbrio para a carteira e com resultado melhor.

Hoje, o Santa Fé Aquarius FIM está alocado em 38,44% de renda fixa (NTN-B26, NTN-B50 e LFT), 55,95% em ações, sejam brasileiras ou internacionais e 5,61% em FII’s e FIAGRO’s. O destaque fica para a exposição, neste momento, em empresas que buscam se destacar perante a performance do mercado.

Santa Fé Scorpius FIA

Em um cenário mais favorável, o Scorpius foi o principal destaque do mês, conseguindo manter a performance positiva através de um portfólio equilibrado e acompanhando seu benchmark no período. Além disso, sua estratégia de alocação dos ativos um pouco mais ofensiva buscou mais eficiência frente ao mercado.

Entre as ações, o primeiro destaque fica por conta de Aura Minerals, empresa de mineração impulsionada pela alta do ouro. Outras exposições que impactaram a performance positivamente foram o Grupo SBF, que publicou excelente resultado e de empresas ligadas à energia elétrica, como Copel e Cemig.

Do lado negativo, o impacto principal ficou por conta de C&A e Marfrig, essa última impactada pelas notícias da doença de Newcastle. Ainda assim, conseguimos alternar posições estratégicas que defenderam bem nosso resultado no mês e proporcionaram melhor equilíbrio para a carteira.

O Santa Fé Scorpius FIA está alocado em 5,1% de renda fixa e 114,90% em ações brasileiras e internacionais, com maiores posições nos setores de utilities e financeiros. Seguindo a política ativa do fundo, buscamos diversificar melhor o portfólio e equilibrar mais nossa exposição.

SANTA FÉ AGRO HEDGE FIC FIM

Atribuição

Em um cenário mais favorável, o Fundo Agro conseguiu manter a performance positiva através de um portfólio equilibrado superando seu benchmark no período. Além disso, sua estratégia de alocação dos ativos um pouco mais ofensiva buscar destacá-lo com melhor eficiência frente ao mercado.

Entre as ações, o principal destaque fica por conta de Banco da Amazônia. Outro papel que se despontou no período foi JBS, influenciado por bons relatórios e perspectivas perante suas operações globais. Por fim, outros ativos que impactaram positivamente foram Randon, SLC, Armac e a posição em NTNBs.

Do lado negativo, o impacto principal ficou por conta de Marfrig e BRF, em virtude das notícias da doença de Newcastle e seu risco para as companhias. Destacaram-se negativamente, também, ações como Rumo, Cosan e Vamos. Ainda assim conseguimos alternar posições estratégicas que se desempenharam bem e proporcionaram um melhor equilíbrio para a carteira e para um resultado melhor.

O Santa Fé Agro Hedge FIC FIM está com exposição de 33,67% em renda fixa (NTN-B26, NTN-B50 e LFT) e 53% em ações exclusivas da cadeia do agronegócio. O restante da carteira está investido em um book de FIAGROs, os Fundos de Investimentos agrícolas.

Publicado por

Paulo Battistella Bueno

Partner & Portfolio Manager at Santa Fé Investimentos