SETOR DE ÓLEO E GÁS VOLTA AO RADAR COM CENÁRIO MAIS FAVORÁVELS
O setor de óleo e gás vive um momento de recomposição de expectativas, após um período em que a performance dos papéis foi mais comedida. O BRENT opera em patamares que sugerem estabilidade e, com o início do ciclo global de cortes de juros, a perspectiva de uma demanda energética mais forte volta ao radar. Esse conjunto cria um ambiente mais positivo para o segmento.
Nesse cenário, Petrobras (PETR3/PETR4) se apresenta como uma oportunidade relevante, apoiada em um portfólio de ativos de elevada qualidade e capacidade consistente de geração de caixa. A aproximação do ciclo eleitoral adiciona ainda um potencial diferencial, já que uma eventual mudança no grupo político que comanda a estatal pode trazer maior foco no core business, melhor disciplina de capital e avanços importantes na Margem Equatorial, considerada hoje uma das fronteiras exploratórias mais promissoras do país.
Além disso, a Prio (PRIO3) reforça esse cenário com uma das trajetórias de crescimento mais sólidas do mercado brasileiro. A companhia atravessa um momento singular, com a perspectiva concreta de quase dobrar sua produção à medida que Wahoo, Frade e Peregrino ganham tração.
Essa expansão deve resultar em uma geração de caixa excepcional, que tende a ser direcionada prioritariamente para recompras de ações e reinvestimentos em novos ciclos de produção, estratégia que historicamente tem maximizado o retorno ao acionista. Com execução consistente e fundamentos cada vez mais robustos, Prio e Petrobras seguem entre as principais convicções da Santa Fé, especialmente em um ambiente macro mais favorável ao setor.

