O mês de abril foi bastante desafiador.
Aqui no Brasil, tivemos a apresentação do arcabouço fiscal e seu encaminhamento ao Congresso, enquanto lá fora, encaramos uma atuação enérgica dos BCs, injetando recursos visando amenizar os reflexos de uma crise de liquidez iniciada no setor bancário nos EUA e também na Europa. Fusões e intervenções em bancos deram o tom mas os mercados acabaram se acalmando. Sinais de inflação melhorando e atividade econômica ainda resiliente são, agora, o desafio do FED, BCE e BC aqui no Brasil.
O mês de maio começa com decisões importantes sobre os rumos das taxas de juros. Ao que tudo indica, estamos chegando ao final desse ciclo de aumentos sucessivos, pelo mundo. As atenções se voltam para uma possível recessão e seus potenciais impactos nos mercados.
Seguimos otimistas com o mercado de ações americano que teve nas empresas de tecnologia o grande destaque com uma boa safra de resultados. Também nossas posições em NTNBs contribuíram positivamente em março e seguem com boas perspectivas para maio. O final do ciclo de alta na Selic deverá trazer ânimo para o nosso mercado de ações que está com valuation bastante descontado.
Publicado por
Paulo Battistella Bueno
Partner & Portfolio Manager at Santa Fé Investimento