Outubro, mais uma vez, foi um mês de baixa nas bolsas, tanto aqui no Brasil como pelo mundo. altas na ponta longa nos juros nos EUA e o confronto entre Israel e o Hamas contribuíram para essa aversão ao risco. Por aqui, mais uma vez, as Small e Mid Caps sofreram bem mais, impactando nossa performance. Vale ressaltar que também nos EUA o Russell 2000, índice que inclui a performance das empresas de pequeno porte por lá, atingiu novas mínimas para o ano. Essa alta na ponta longa da curva de juros também se refletiu nas NTNBs com vencimento em 2050 contribuindo de forma negativa para nossa performance.
E o que está por vir?
Com o efeito da sazonalidade mais evidente, agora em novembro, acreditamos que os mercados, tanto aqui como lá fora, deverão se recuperar. Podemos seguir mais otimistas também com um provável fim do ciclo de alta de juros nos EUA e com a sequência do afrouxamento por aqui com novas baixas de 0,5% na Selic.
Mantemos nossa visão positiva para o setor de tecnologia nos EUA, apesar de alguns resultados decepcionantes publicados em outubro, como por exemplo Google. No Brasil, os setores de educação, construção e bancos digitais seguem em destaque na nossa carteira, pois certamente se beneficiarão com a baixa nos juros, além de petróleo, mineração, siderurgia e logística que seguem fortes e com demanda crescente.
Mantemos nossa posição no exterior sem hedge em dólar também NTNBs com vencimento em 2026 e 2050 também seguem em nosso portfólio.
Publicado por
Paulo Battistella Bueno
Partner & Portfolio Manager at Santa Fé Investimentos