Encerramos outubro com desempenho positivo em nossos principais fundos, em um mês marcado por elevada volatilidade. Apesar de um início mais desafiador, com realização de lucros nas bolsas, a temporada de resultados corporativos, especialmente nos Estados Unidos, sustentou a recuperação dos ativos de risco e permitiu avanços relevantes nos índices globais.

Cenário Macroeconômico

Nos Estados Unidos, o S&P 500 subiu 2,27%, o Nasdaq avançou 4,70% e o Dow Jones registrou alta de 2,50%, refletindo a resiliência das grandes companhias ligadas à tecnologia e ao segmento corporativo.

No Brasil, o Ibovespa acompanhou o movimento e encerrou o mês com valorização de 2,26%, renovando máximas históricas diante do contínuo fluxo de investidores estrangeiros. O dólar se apreciou 0,97% no período, enquanto o índice de small caps (SMLL) teve ganho de 0,43% e o ETF EWZ avançou 0,55%.

O ambiente geral de apetite ao risco segue sustentado pela combinação de fundamentos sólidos das empresas brasileiras, diferencial de juros ainda elevado e perspectiva de continuidade na entrada de fluxos para mercados emergentes.

Desempenho dos Índices e Fundos

O desempenho dos fundos da Santa Fé acompanhou o movimento dos mercados em outubro. O SF Scorpius FIA apresentou alta de 1,15%, reforçando sua constância e resiliência em meio à volatilidade. O SF Aquarius FIM avançou 1,04%, renovando sua máxima histórica de cota. Já o SF Cash FIM entregou retorno de 1,24%, preservando capital com consistência.

Empresas em Destaque

• iShares MSCI South Korea (EWY): O ETF da Coreia do Sul se destacou novamente, impulsionado por empresas ligadas a semicondutores, chips, data centers e inteligência artificial. A performance reflete o forte fluxo para companhias posicionadas no centro da nova onda tecnológica global e reforça a estratégia de diversificação internacional da gestora.
• Banco Pan (BPAN): A conclusão da incorporação pelo BTG Pactual trouxe um prêmio relevante para o ativo. Trata-se de uma tese acompanhada pela Santa Fé desde 2011, período em que o banco passou por transformações estruturais importantes e consolidou sua trajetória de sucesso.
• Copasa (CSMG3): A companhia ganhou destaque após novas sinalizações relacionadas à possibilidade de privatização, o que reacendeu discussões sobre ganhos de eficiência operacional e valor de longo prazo.

Perspectivas

Iniciamos novembro com alguma volatilidade, à medida que o Ibovespa se aproximou dos 150.000 pontos. A sazonalidade positiva típica do final de ano reforça um ambiente construtivo, com histórico de entradas líquidas de capital em novembro e dezembro, que frequentemente impulsionam o chamado rally de fim de ano.

Seguimos atentos aos desdobramentos macroeconômicos, mas confiantes na capacidade de nossa gestão ativa em navegar cenários complexos e buscar criar valor de longo prazo para nossos cotistas. O ano de 2025 tem sido especialmente positivo para a Santa Fé, e continuamos bem posicionados para capturar oportunidades tanto no Brasil quanto globalmente.

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Atenciosamente,

Equipe de Gestão Santa Fé