Cenário Macroeconômico
O mês de setembro foi marcado por decisões de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o que gerou alta volatilidade no mercado. No cenário interno, tivemos o aumento de 0,25% na taxa Selic, devido à crise de credibilidade do Banco Central e aos riscos fiscais. Já nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) decidiu reduzir a taxa de juros em 0,50%, sinalizando o início de um alívio no ciclo monetário.
Outro evento importante que movimentou o mercado no final do mês foi a tão esperada divulgação dos estímulos econômicos pelo governo chinês, incluindo incentivos como o corte de juros para o mercado imobiliário e maior financiamento para a população. Essas novas políticas fizeram com que a bolsa chinesa e, as empresas com exposição ao país, se valorizassem significativamente.
Para outubro, acreditamos que o governo chinês continuará com sua política de incentivo à economia, e o fluxo tende a se consolidar para as empresas que se beneficiam desse movimento. Nos Estados Unidos, o mercado aguarda dados que indiquem uma consolidação da economia, enquanto se aproximam as eleições presidenciais no país. Por fim, no Brasil, teremos as decisões das eleições municipais, que podem moldar o comportamento do mercado e da economia.
Assim, acreditamos que nossos fundos possuem um portfólio bastante equilibrado e diversificado. Nossa gestão permanece preparada para avaliar e direcionar as alocações, revisando tendências com frequência, com o objetivo de sempre buscar companhias sólidas e bem estruturadas.
POSICIONAMENTO E ATRIBUIÇÃO DOS NOSSOS FUNDOS
Santa Fé Aquarius FIM
Em setembro, o Aquarius fechou o mês com uma performance negativa (-1,80%). Adotamos uma estratégia de alocação de ativos mais balanceada, visando maior eficiência em relação ao mercado.
No que diz respeito às ações, as dinâmicas macroeconômicas foram os principais fatores que direcionaram o desempenho das empresas. Dessa forma, os resultados positivos mais relevantes para nossa carteira foram impulsionados por Aura Minerals, em virtude da valorização do ouro, além de Marcopolo e CSN Mineração. No lado negativo, os impactos vieram de empresas como JBS, Banco Inter e Caixa Seguridade. Ainda assim, conseguimos alternar posições estratégicas que se destacaram e proporcionaram maior equilíbrio à carteira.
Atualmente, o Santa Fé Aquarius FIM está alocado em 46,92% em renda fixa (NTN-B35, NTN-B50 e LFT), 49,52% em ações, tanto brasileiras quanto internacionais, e 3,56% em FIIs e FIAGROs. O destaque fica para a exposição, neste momento, em empresas que buscam se sobressair em relação à performance do mercado.
Santa Fé Scorpius FIA
No mês de setembro, o Scorpius apresentou um baixo desempenho (-3,37%), mas conseguiu acompanhar seu benchmark, o IBOVESPA, por meio de um portfólio diversificado. Além disso, adotamos uma estratégia de alocação de ativos visando maior eficiência em relação ao mercado.
No que diz respeito às ações, as dinâmicas macroeconômicas foram os principais fatores que direcionaram o desempenho das empresas. Dessa forma, os resultados positivos mais relevantes para nossa carteira foram impulsionados por Aura Minerals, em virtude da valorização do ouro, além de Marcopolo e CSN Mineração. No lado negativo, os impactos vieram de empresas como JBS, Banco Inter e Caixa Seguridade. Ainda assim, conseguimos alternar posições estratégicas que se destacaram e proporcionaram maior equilíbrio à carteira.
O Santa Fé Scorpius FIA está alocado em 2% em renda fixa (LFT) e 120% em ações brasileiras e internacionais, com as maiores posições nos setores de mineração e siderurgia, construção civil e financeiro. Seguindo a política ativa do fundo, buscamos diversificar melhor o portfólio e equilibrar ainda mais nossa exposição.
Santa Fé Agro Hedge FIC FIM
No último mês, o Fundo Agro também apresentou uma performance negativa (-3,59%) em virtude do momento difícil para o setor do agronegócio no Brasil.
No que se refere às ações, as dinâmicas macroeconômicas foram os principais fatores que direcionaram o desempenho das empresas. Dessa forma, as contribuições mais relevantes para nossa carteira vieram de Deere & Co, SLC Agrícola e São Martinho. No lado negativo, os impactos vieram de empresas como Três Tentos, Vittia, JBS e Minerva. Ainda assim, conseguimos alternar posições estratégicas que se destacaram e proporcionaram maior equilíbrio à carteira.
O Santa Fé Agro Hedge FIC FIM está com uma exposição de 58,20% em renda fixa (NTN-B35, NTN-B50 e LFT) e 38,80% em ações exclusivas da cadeia do agronegócio. O restante da carteira (3%) está investido em um portfólio de FIAGROs, os Fundos de Investimento do Agronegócio.
Publicado por
Paulo Battistella Bueno
Partner & Portfolio Manager at Santa Fé Investimentos