O Brasil precisa de mais Rebecas, Italos, Isaquias, Anas Marcelas, Rayssas, Kelvins, Pedros, Heberts, Bias, Martines, Kahenas, Mayras, Daniéis, Fernandos, Luisas, Lauras, Brunos, Alisons, Abners, Thiagos, também os coletivos do vôlei e do futebol, e menos, muito menos Brasília!
A Olimpíada de Tokyo chegou ao fim; foram dias de superação; o mundo novamente confraternizando depois de uma pandemia que ainda assombra, e, como sempre, despontam nossos heróis na ginástica, na vela, na canoagem, na maratona aquática, no skate, no surf, no boxe, no judô, no tênis, na natação, no atletismo e o Brasil se emocionou com novos recordes!
Enquanto isso, em Brasília, assistimos a um show de horrores: brigas, intrigas, vaidades; assusta a comparação de um Brasil vencedor com o Brasil de Brasília; quanto tempo isso ainda vai durar? Será que o amor à pátria, à nossa bandeira, ao nosso povo e ao nosso país é um sentimento somente dos nossos atletas? A reflexão se impõe, pois na verdade quem escolhe essa turma de Brasília somos nós mesmos e as eleições estão logo ali, com voto impresso ou não!
O que vimos essa semana em Tokyo e também aqui na B3 em muito nos orgulha; lá nossos atletas brilhando apesar de toda dificuldade que conhecemos; aqui nossas empresas brilhando mostrando resultados estelares e até impensáveis! Mas o que vimos em Brasília, em muito nos envergonha; quanta falta de civismo, de patriotismo, de bom senso…o Brasil de Brasília cansa enquanto o Brasil de Tokyo e das empresas avança!
Mas o Brasil é maior que Brasília! Nossas empresas são medalha de ouro! E nossos atletas nosso orgulho!
Renovados com essa força que veio de Tokyo nunca perderemos a esperança! Esperança de um Brasil com uma classe política que se espelhe em nossos atletas na fibra, no caráter e no orgulho de ser brasileiro. Esperança de um Brasil com mais Rebecas, Animas, Italos, Vales, Anas Marcelas e Usiminas, Rayssas e Petrobrases, Isaquias e Magalus, Martines, Kahenas e Weges!