O QUE VOCÊ INVESTIDOR ESPERA DO SEU GESTOR ?

Vivemos tempo em que o investimento socialmente responsável está na crista da onda. Muito se fala em ESG (Environment, Social and Governance) e as implicações dessa sigla na vida e no futuro da gestão de recursos, a preocupação com o meio ambiente, com o social e também com a governança corporativa são pontos fundamentais na tomada de decisão dos investidores, principalmente dessa nova geração preocupada em deixar um legado, um mundo melhor do que esse em que vivemos hoje.

Sem dúvida estamos experimentando uma mudança radical na forma de pensar dos investidores. Ganhar dinheiro simplesmente não satisfaz. É preciso mais! Importante saber como seu gestor ganhou aquele dinheiro e se o seu posicionamento contribui para um mundo mais sustentável ou não. 

Nessas décadas que vivi como gestor de fundos, já passamos por diversas crises e em muitas delas presenciamos diversas ações ordenadas de “Hedge Funds” gigantes operando contra governos, moedas e países. Manipulação de mercado? Difícil caracterizar como manipulação quando o movimento é difuso e segue as regras de mercado, mas é inegável que mega fundos ou investidores são capazes de mexer com os mercados, ainda mais quando atuam de forma coordenada. Foi assim na maioria das vezes que a Argentina quebrou. Foi assim na Crise Asiática em que moedas de diversos países foram atacadas. Foi assim na Crise da Rússia e foi assim aqui no Brasil, por diversas vezes, em que obrigaram o Banco Central a subir juros de forma explosiva ou mesmo desvalorizar o Real da mesma forma.

Fica a pergunta: ainda que em todas essas “crises” governos e BCs estivessem agindo de forma inapropriada e muitas vezes irresponsável, será que ainda existe espaço para uma gestão de “guerra” em que os ganhos são obtidos em detrimento de países, governos e moedas? Importante ressaltar que quando um governo sucumbe, uma moeda se desvaloriza de forma irracional ou mesmo quando um Banco Central é compelido a aumentar os juros, de forma também irracional, no fim das contas quem paga essa conta são os mais pobres e a consequência disso é um agravamento da pobreza e uma piora sensível na distribuição de renda. 

Mas e o legado? E responsabilidade social? E o compromisso com a comunidade onde essa turma vive? Será que ainda há espaço para esse tipo de gestor? Acho que o investidor que hoje se preocupa com o ESG deve refletir sobre o assunto. Tem muito gestor grande que ainda age dessa forma e, como um abutre, só observa o comportamento de governos e BCs para apostar contra para fazer milhões às custas da pobreza e da desgraça alheia.

Certamente alguns argumentarão que o trabalho do gestor é remunerar o cotista, eu diria que sim, essa é sua função, mas a qualquer custo? Será que essa é razoável essa forma de remunerar o investidor?

Aos poucos, mas agora mais intensamente, cada vez mais pessoas, empresas, governos e países se conscientizam de que certas regras de conduta precisam ser observadas. O comportamento dos investidores também está mudando rapidamente nessa direção buscando se aliar a quem pensa assim. A Comunidade Internacional também, aos poucos, vai se organizando para exigir esse comportamento de seus participantes e quem não aderir estará inexoravelmente fora. Gestores do ganho a qualquer custo certamente estarão marcados para desaparecer, cedo ou tarde…

Nós achamos que existe um caminho diferente e, quem nos conhece sabe que nossa gestão é pautada na busca da “Prosperidade”! Quando você investe em boas empresas, na verdade você está fomentando essa prosperidade. Bons negócios geram empregos, arrecadação de impostos, melhorias para as comunidades e ainda riqueza para os acionistas, seja ela financeira ou mesmo essa intangível que a nova geração de investidores chama de legado. 

O mercado de ações tem um grande potencial de valorização no longo prazo. As empresas listadas em bolsa são o melhor instrumento financeiro para proteger e rentabilizar o capital.

 E você investidor qual caminho você escolhe? Se a sua escolha foi o caminho da Prosperidade, então estamos juntos nessa incrível jornada em que nosso trabalho é escolher as melhores empresas e não os piores governos!